terça-feira, 4 de julho de 2023

Arquétipos o que são?

Todo praticante de Biokinesis, já se utilizou, ou pelo menos já ouviu falar de Arquétipos, é normalmente o que sabemos, é que de alguma forma os arquétipos são capazes de influenciar as nossas vidas.


    O conhecimento dos arquétipos é extremamente ancestral, os assim chamados Xamãs de antigamente, já se conectavam com os arquétipos da Natureza, principalmente os animais, e se utilizavam dessas conexões para se autoconhecer, evoluir e adquirir habilidades. Inclusive, podemos ver muito dessas práticas sendo resgatadas no dia de hoje, através do Neoxamanismo, que nada mais é do que o resgate das práticas xamânicas para a atualidade.

    Ao longo da história, podemos ver que a conexão do Ser Humano com a Natureza Universal, e todo conhecimento adquirido dessa conexão empírica, deu origem a tudo que conhecemos hoje, sendo assim, o conhecimento de arquétipos já é algo mais antigo do que conhecemos hoje.

    Na história da humanidade, na Grécia antiga, o filósofo Plotino, baseando-se nas teorias de Platão, já considerava que o mundo em si, era uma reprodução de um mundo superior, ou seja, das ideias ( Inconsciente Coletivo). Podemos ver também esses conceitos serem utilizados por Santo Agostinho no Cristianismo, assim como na Filosofia hermética. Mas quem Realmente disseminou o estudo de arquétipo e a popularização dos Arquétipos (inclusive com esse nome), foi Carl Gustav Jung.

    


    Jung no decorrer de seus estudos da Psique Humana, e no desenvolvimento de todo o seu trabalho, conheceu e estudou diversas tribos originárias dos mais diversos locais do mundo, que a priori não tinham contato umas com as outras, e com isso, pôde observar aspectos semelhantes nos seus mais diversos contos e mitos, que foi o que deu origem ao conceito de Inconsciente Coletivo.

    Essa teoria de Jung, defende que há um inconsciente coletivo, que pertence a toda humanidade, que possui uma herança psicológica. Essa herança é distribuída entre todos os membros da espécie, e devido a ela, a sociedade tem acesso a materiais psíquicos que não surgiram de experiências pessoais.

    Dessa forma, temos como arquétipos então, modelos originais, que antecedem inclusive a criação do planeta, sendo uma forma de consciência, que possui energia e informação, se expressando das mais diversas maneiras. E esses arquétipos estão disponíveis no inconsciente coletivo e que podem ser acessados pela nossa psique, com a função de ajudar na concretização dos nossos objetivos, que podem ser representados, por palavras ou imagens/símbolos.



Base para a codificação de Jung

    A fim de elaborar sua teoria sobre os arquétipos, Jung recorreu também ele aos estudos preliminares sobre os arquétipos já conhecidos desde os gregos, que são:Persona – A máscara que usamos, a nossa personalidade, o personagem que queremos representar na sociedade em que estamos inseridos.
Sombra – Tudo aquilo que procuramos esconder das outras pessoas e também de nosso consciente: erros passados, fraquezas e vícios.
Anima – O lado feminino da psique masculina.
Animus – O lado masculino da psique feminina.
Grande Mãe – Define que os filhos procuram imitar tanto os aspectos positivos quanto os negativos presentes na figura materna.
Self – A soma de tudo o que somos. O produto final da adição de nosso consciente ao nosso inconsciente.


    
A saber, cada arquétipo tem o seu significado particular, assim como um lado positivo, e o lado negativo, também chamado de lado sombra. Ambos devem ser bem analisados antes do uso. Muito do lado sombra pode ser controlado por você, uma vez que saiba de sua existência.

Além disto, você pode usar mais de um arquétipo ao mesmo tempo, e assim equilibrar o lado sombra de um arquétipo com o lado luz de outro.

Vale sempre lembrar que assim como os Xamãs já reconheciam, o Macro e uma representação do Micro, ou seja, todas essas forças já existem dentro de cada um de nós, sendo assim, quando nos conectamos com um Arquétipo, ativamos nossa luz e nossa sombra interna, de acordo com as informações presentes em cada arquétipo, e com isso, devemos nos olhar, e nos trabalhar a depender das sombras que são ativadas em nós ( é dessa forma que controlamos o lado sombra que os arquétipos invocam em nós).


A Chave do uso dos arquétipos sempre será de conhecimento e autoconhecimento, para que possamos obter sempre os melhores benefícios possíveis, a fim de evoluirmos junto com essas energias. O uso consciente do arquétipo é fundamental para um bom aproveitamento.

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